Um abraço do Mestre Oda
sábado, 17 de setembro de 2011
Crase
Um abraço do Mestre Oda
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Cotas raciais na Universidade: um debate necessário
Essa discussão tem lado e este professor já escolheu o seu: os negros e descendentes construíram e constroem a riqueza deste país, no entanto, pouco desfrutam dessa riqueza.
Selecionei alguns links para os que desejarem se informar antes de dar uma opinião:
Cotas na universidade: sobre racismo enrustido e a exceção no lugar da regra
Somos racistas
Pesquisas expõem as múltiplas faces do racismo no Brasil
Para coordenador do IBGE, resultado de pesquisa etnorraciais mostra que maioria da população admite a existência de racismo no Brasil
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Olha o ENEM aí, gente!
Podem participar das aulas alunos do colégio e da comunidade. São dois professores por sábado com duas horas de aula por disciplina.
Na coluna ao lado direito do blog, há a lista de links ENEM e Vestibulares onde você poderá baixar provas de 2009 e se informar sobre vestibulares do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Foram selecionadas, principalmente, universidades públicas por serem gratuitas. Exceção da PUC-PR que ainda mantém uma qualidade razoável no ensino e tem comvênio com o Pro-Uni (bolsa integral).
Sugerimos que você também dê uma olhada na lista de links Universidades. Você encontrará informações nas páginas quase todas as universidades públicas do país.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Roteiro de Cinema
Além de sugestão de sites com pequenos filmes independentes, curta metragens, animação e várias técnicas para filmar, há também dicas para quem está quer se tornar um cinéfilo ou pretende fazer uma filmagem escolar.
Como já conversamos em sala, use sua imaginação com o telefone celular, câmera fotográfica ou de vídeo o importante é não fugir do tema proposto.
O roteiro cinematográfico, ferramenta fundamental para qualquer filme grande ou pequeno, funciona como um guia e ajuda a planejar a história a ser registrada.
Um abraço do Prof
sábado, 10 de setembro de 2011
Grêmio: entrevista com Felipe Barreto da UPES
Pensando nisso, nós da Rádio Linguonautas entrevistamos o estudante Felipe Barreto, representante da União Paranaense de Estudantes Secundaristas, que fala sobre organização do gremio estudantil, congresso estadual da UPES e liberdade de organização.
"Liberdade - essa palavra,
que o sonho humano alimenta:
que não há ninguém que explique,
e ninguém que não entenda!"
Cecília Meireles- Romanceiro da Inconfidência
Ouça a entrevista e depois visite o blog a UPES!
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Dois contos de mistério
Ambos conteporâneos do século 19, ambos grandes escritores de contos. "A causa secreta", do bruxo do Cosme Velho, Machado de Assis, coloca o leitor frente a frente com um mistério logo na primeira cena:
"Garcia, em pé, mirava e estalava as unhas; Fortunato, na cadeira de balanço,olhava para o tecto; Maria Luísa, perto da janela, concluía um trabalho de agulha.Havia já cinco minutos que nenhum deles dizia nada. Tinham falado do dia, que estivera excelente, — de Catumbi, onde morava o casal Fortunato, e de uma casa de saúde, que adiante se explicará. Como os três personagens aqui presentes estão agora mortos e enterrados, tempo é de contar a história sem rebuço.
Tinham falado também de outra cousa, além daquelas três, cousa tão feia e grave, que não lhes deixou muito gosto para tratar do dia, do bairro e da casa de saúde. Toda a conversação a este respeito foi constrangida. Agora mesmo, os dedos de Maria Luísa parecem ainda trêmulos, ao passo que há no rosto de Garcia uma expressão de severidade, que lhe não é habitual. Em verdade, o que se passou foi de tal natureza, que para fazê-lo entender é preciso remontar à origem da situação."
O conto traz uma das cenas mais terríveis da literatura.
"O gato preto", do mestre do mistério, Edgar Alan Poe, também aguça a curiosidade do leitor logo no princípio do conto:
"Não espero nem peço que se dê crédito à história sumamente extraordinária e,no entanto, bastante doméstica que vou narrar. Louco seria eu se esperasse tal coisa, tratando-se de um caso que os meus próprios sentidos se negam a aceitar. Não obstante, não estou louco e, com toda a certeza, não sonho. Mas amanhã morro e, por isso, gostaria, hoje, de aliviar o meu espírito. Meu propósito imediato é apresentar ao mundo, clara e sucintamente, mas sem comentários, uma série de simples acontecimentos domésticos. Devido a suas conseqüências, tais acontecimentos me aterrorizaram, torturaram e destruíram."
Você pode ler os dois textos clicando nos links abaixo:
A causa secreta
O gato preto
Leia, se tiver coragem!!!!!!
Teste para Radio do 2BC
Por enquanto faremos um pequeno teste de áudio no Lingonautas-PR.
Ouça e curta a iniciativa!
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Seminário Cinco Minutos: 2B e C
Indicações geogáficas, sociais, vestuário, móveis, meios de transporte, etc, devem ser retratados no contexto da obra estudada.
Na seção "Sala de aula" (coluna à direita do blog) você encontrará várias referências para sua pesquisa. Lembre-se que toda informação deve ser selecionada e não copiada sem critério. A biblioteca também é uma importante fonte de pesquisa e estará aberta das 18:30 até as 21:00 no dia 07/06 exclusivamente para os alunos do 2B e C.
Orientações para o seminário
Os grupos devem preparar uma apresentação de slides (no máximo 8) que deve constar:
a) Tema do seminário, no primeiro slide;b) Os slides da apresentação devem ser redigidos em forma de tópicos.
c) Quando trechos da obra forem citados, devem estar entre aspas e com indicação da página;
d) Bibliografia e nome completo, por ordem de chamada, no último slide.
Os grupos devem ainda preparar fotocópias de um pequeno resumo (10 a 15 linhas) de sua pesquisa para os colegas e entregar um roteiro de apresentação para o professor.
O roteiro deve ser digitado em fonte Times ou Arial, tamanho 12, entre linhas 1,5. Deve conter a sequência de apresentação, bibliografia e nome completo, acompanhado de número de chamada em ordem crescente dos integrantes.
Os temas
1- O romantismo no Império brasileiro;
2- A cidade do Rio de Janeiro durante o Império brasileiro;
3- A mulher durante o Império;
4- A escravatura urbana no Rio de Janeiro.
Vale reafirmar que os temas estão vinculados ao romance Cinco Minutos e ao conteúdo de romantismo.
Um abraço do Prof.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Diversidade Linguística
Dois escritores, Cristovão Tezza e Marcelino Freire, deram um show no Globo News e ainda deixaram a jornalista em uma saia justa porque demonstraram o quanto o preconceito linguístico é algo absolutamente atrasado.
Os entrevistados explicaram as variedades da língua portuguesa, defenderam o ensino da norma padrão (português formal), mas não desprezaram a riqueza da língua portuguesa brasileira em nome de uma forma "certa" que não existe.
Assista ao vídeo e lembre-se da aulas do prof Oda.
Roteiro para elaboração de Ensaio 2 ABC
I. Noção – O ensaio escolar é um pequeno texto de análise de determinado problema, com o objetivo de identificar uma questão, discorrer sobre ela e chegar a conclusões. Um ensaio não é uma narrativa, nem uma simples descrição de fatos ou opiniões; pressupõe, antes, a análise, explicitação e interpretação dos mesmos.
II. Escolher o tema - Definir um tema ou escolher um problema: formular questões (por exemplo, um grande problema do qual saem outros mais específicos) é uma das formas mais eficientes de abordar um tema e de estruturar um raciocínio. Uma pergunta nos dá, de imediato, um ponto de partida e um objetivo (a resposta) ao qual queremos chegar. Deve-se ter o cuidado de formular uma pergunta que tenha diretamente a ver com o tema ou a obra que está sendo tratada.
III. Rascunho/plano de trabalho - O rascunho é uma ferramenta importantíssima. O plano ajuda a abordar o tema nos seus variados aspectos e a orientar a investigação. Não serve apenas para escrever o texto para depois passar a limpo, mas sim para nele escrever e anotar as ideias, selecionar os tópicos mais importantes e organizar a sequência de argumentos. Para organizar um plano de trabalho, pode-se começar por formular uma questão e identifique um objetivo (onde quer chegar).
Esta relação entre o plano e o ensaio não deve, porém, ser rígida. Pode suceder que durante a investigação ou a própria redação se verifique a necessidade de introduzir alterações ou adaptações no plano inicialmente traçado. O plano é uma rota indicativa da viagem, não um plano imutável.
IV. Investigar - Para preparar o plano, faz-se a uma investigação preliminar. Constituindo o tema uma novidade para quem escreve o ensaio, naturalmente haverá a uma pesquisa inicial que habilite para a tarefa de programar a abordagem ao tema. Neste caso e para começo, será aconselhável a opção por um artigo de enciclopédia, orientação do professor um pequeno livro ou capítulo introdutório do tema.
Depois do plano procede-se à segunda fase da investigação, a mais importante, porque programada e orientada para os objetivos já definidos, para sustentar ou refutar certos argumentos, etc.. A tarefa de investigação deve ser dirigida a recolher informação adequada para constituir o suporte da resposta a cada item planejado (bibliografia indicada, Sistema FTD de Ensino, Internet, dicionários, etc)
V. Colher e selecionar informação - O percurso da investigação conduz às notas e apontamentos relativos às fontes utilizadas. Muitas vezes se começa a escrita de esboços parciais do futuro ensaio. Mas depois há a necessidade de selecionar e ordenar a informação recolhida e o material já escrito, de acordo com a sua importância. Essa seleção deve ser feita de acordo com cada tema do plano do ensaio.
VI. Escrever o ensaio - Estudadas as fontes, tomadas as notas, selecionado o material relevante, a redação do ensaio propriamente dito, apoiada no plano elaborado, apresenta-se como o passo seguinte, o que, olhando para trás, não será tarefa difícil. O processo de escrita é algo pessoal.
VII. Ensaio com estrutura tripartite – Um ensaio com estrutura tripartite, em três partes, é uma das formas mais usuais desse gênero textual. Ressalta-se que as três partes não significam “três parágrafos”, mas divisões que serão desenvolvidas no texto.
a) Introdução- Consiste na apresentação da questão a ser abordada e das várias perspectivas possíveis a tratar, deve conter os parâmetros da discussão e as questões às quais será dada resposta. Mas não deve anunciar já as respostas. Apesar de ser a primeira parte do ensaio, é o último texto a ficar pronto porque somente após desenvolver e concluir as ideias o ensaísta sabe o que será apresentado ao leitor.
b) Exposição/argumentação/fundamentação - Trata-se de expor os argumentos e contra-argumentos sobre o assunto, o qual começa pela exposição de determinada posição acerca do assunto (tese), na consideração dos pontos de vista contrários ou divergentes (antítese) e no apuramento de uma posição pessoal sobre o tema em causa (síntes).
c) Conclusão - Traduz-se num ‘ponto de chegada’, ou seja, no enunciar das ideias finais concernentes à questão abordada, que logicamente decorrem do rumo tomado no ensaio; a conclusão destina-se a sintetizar o que de mais importante se defendeu no ensaio sem, no entanto, reescrever o que já foi dito; a conclusão pode revestir a forma de “teses”, ou seja, uma sequência ordenada das várias conclusões a que se chegou sobre cada um dos temas.
d) - Rever - A última tarefa consiste em ler atentamente o texto elaborado, avaliando-o quanto à consistência do seu conteúdo e corrigindo eventuais falhas formais. Deve-se a clareza da exposição, enfim, o poder de convicção do texto. Por outro lado, deve-se cuidar da qualidade do discurso, a ortografia, a paragrafação, enfim, a qualidade do texto. Aqui é essencial o dicionário e a gramática. Os erros ortográficos e a inadequação da linguagem desvalorizam gravemente um texto.
Sugestão de leitura:
MONTAIGNE, Michel – Os ensaios – Companhia das Letras, SP, 2010.
MARÇAL, Jairo (org.) – Antologia de textos filosóficos - Secretaria de Estado da Educação do Paraná, PR, 2009
Um abraço dos profs Bel e Oda
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Humanismo 1 Ensino Médio
Intelectualmente, o Humanismo mudou o pensamento que, na Idade Média, era centrado na religiosidade católico-cristã quando Deus era referência para todas as realizações da humanidade: o denominado teocentrismo. Opondo-se a essa concepção, no Humanismo é formulado o antropocentrismo, pensamento que considera o ser humano como referência das relações com o mundo.
Ressalta-se que a religiosidade não foi abandonada, mas passa a ser vista por uma perspectiva onde a humanidade é protagonista.
Citamos, como exemplo, a escultura de Moisés, de Michelangelo, ilustração desta postagem; a personagem bíblica é humanizada, suas feições são moldadas tendo como modelo o ideal de beleza greco-romano que valorizava a perfeição física. Essa imagem se diferencia da maioria das imagens e esculturas da Idade Média, cuja a preocupação era apenas a representação da realidade e não sua imitação.
O Humanismo português, na literatura, ganha destaque por consagrar a prosa através das crônicas de Fernão Lopes, o teatro de Gil Vicente e a poesia de Luiz Vaz de Camões.
Na música, trazemos dois exemplos de compositores espanhóis, pela proximidade e influência que tinham em Portugal. Convivência muitas vezes pouco pacífica devido o episódio da União Ibérica, quando a Espanha governou Portugal de 1580 a 1640.
Fica a sugestão para ouvir a bela música do período do humanismo. Como sempre, a sugestão do mestre é que ouçam novas músicas, sem a obrigação de entender ou gostar, mas para saber outras formas de expressão.
Juan del Encina
Tomás de Victoria