terça-feira, 20 de abril de 2010

Vitória da Educação!


Reproduzo mensagem do Google sobre a denúncia contra o(a) autor(a) da comunidade que me atacou no orkut:

Olá, Mestreoda,

Obrigado por pela sua denúncia de abuso no orkut em "2010-04-17".

Revisamos a sua solicitação e concordamos que esse conteúdo não está de acordo com os termos de serviço do orkut. Nossa equipe já tomou providências para removê-lo, mas se você o encontrar novamente, reenvie a solicitação.

Agradecemos por ajudar a manter o orkut limpo!

Conteúdo analisado: "racker boy perdeu otária!!!"

A resposta do servidor do Orkut , a excelente conversa com as turmas 1A e 1B e a solidariedade de colegas e muitos alunos encerram esse triste episódio com a vitória da educação libertadora contra a obscuridade da agressão anônima.
Agradeço a todos os educadores, alunos e à fantástica Izabel, por todo apoio.

Abraço do Prof.

domingo, 18 de abril de 2010

Uso criminoso da internet



Meninos e meninas, recentemente fui vítima de calúnia e difamação na internet através do orkut. Todas as imagens e mensagens da comunidade criada e o perfil do(a) autor(a) foram registrados em meu computador e em meu e-mail como garantia que isso não se repetirá.
O fato me incomodou muito e depois de muita reflexão e conversas com minha querida Izabel, resolvi transformar o fato em uma oportunidade para educar.

Inicialmente pensei em processar o(a) aluno(a), mas isso resultaria em muito desgaste para todos envolvidos, além disso, acredito que a pessoa mereça uma oportunidade de repensar o erro.
Levando isso em consideração, pesquisei algumas páginas sobre o assunto e selecionei links para postar aqui. Espero que possamos conversar sobre o tema em uma das aulas. Assim como eu, outras pessoas foram vítimas desse tipo de crime.

O anonimato na internet dura pouco tempo, principalmente quando a pessoa ofendida tem conhecimentos em informática e legislação. O ocorrido deve ser encarado como momento de reflexão porque o estrago que esse tipo de crime causa é arrasador, caso a pessoa não tenha estrutura, muitas vezes leva à depressão e ao suicídio.
Links para sua conscientização e prevenção contra esse crime virtual:

Quebra de sigilo no Orkut: abertura para ações de calúnia, difamação e injúria

Como retirar comunidades ofensivas ou perfil falso no orkut do ar

Orkut e usuários podem ser condenados por ofensa à honra

Acredito que a conscientização e o diálogo é, inicialmente, o melhor caminho para evitar situações como a relatada aqui. Todos os alunos que buscaram conversar comigo sempre foram atendidos sem excessão. Essa página na internet é mais uma prova de permanente busca de diálogo e complementação das aulas em sala, logo não haveria motivos para os ataques sofridos por mim.

Mas acredito na capacidade das pessoas de refletir e aprender. Por isso ainda sou professor.
Um abraço!




sexta-feira, 16 de abril de 2010

Texto de opinião para 3AB

Galera do 3AB,
passaremos a ler mais textos de opinião que ajudarão a preparação para as Olimpíadas de Língua Portuguesa, Enem, vestibulrares e futuros cursos que por acaso fizerem, além de ajudar a serem mais críticos em relação ao cotidiano do país.
O texto escolhido é de Emir Sader, sociólogo e cientista, mestre em filosofia política e doutor em ciência política pela USP - Universidade de São Paulo.
O sociólogo questiona as empresas jornalísticas, particulamente a Folha de São Paulo, em artigo que reproduzimos aqui:

Emir Sader: Por que a Folha mente

16/04/2010

por Emir Sader, no seu blog

As elites de um país, por definição, consideram que representam os interesses gerais do mesmo. A imprensa, com muito mais razão, porque está selecionando o que considera essencial para fazer passar aos leitores, porque opina diariamente em editoriais – e em matérias editorializadas, que não separam informação de opinião, cada vez mais constantes – sobre temas do país e do mundo.

A FSP, como exemplo típico da elite paulistana, é um jornal que passou a MENTIR abertamente, em particular desde o começo do governo Lula. Tendo se casado com o governo FHC – expressão mais acabada da elite paulistana -, a empresa viveu mal o seu fracasso e a vitória de Lula. Jogou-se inteiramente na operação “mensalão”, desatada por uma entrevista de uma jornalista tucana do jornal, que eles consideravam a causa mortis do governo Lula, da mesma forma que Carlos Lacerda,na Tribuna da Imprensa, se considerava o responsável pela queda do Getúlio.

Só que a história se repetiria como farsa. Conta-se que, numa reunião do comitê de redação da empresa, Otavio Frias Filho – herdeiro da empresa dirigida pelo pai -, assim que Lula ganhou de novo em 2006, dava voltas, histérico, em torno da mesa, gritando “Onde é que nós erramos, onde é que nós erramos”, quando o candidato apoiado pela empresa, Alckmin, foi derrotado.

O jornal entrou, ao longo da década atual, numa profunda crise de identidade, forjada na década anterior, quando FHC apareceu como o representante mor da direita brasileira, foi se isolando e terminou penosamente como o político mais rejeitado do país, substituído pelo sucesso de Lula. Um presidente nordestino, proveniente dos imigrantes, discriminados em São Paulo, apesar de construir grande parte da riqueza do estado de que se apropria a burguesia. Derrotou àquele que, junto com FHC, é o político mais ligado à empresa – Serra -, que sempre que está sem mandato reassume sua coluna no jornal, fala regularmente com a direção da empresa, aponta jornalistas para cargos de direção – como a bem cheirosa jornalista brasiliense, entre outros – e exige que mandem embora outros, que ele considera que não atuam com todo o empenho a seu favor.

O desespero se apoderou da direção do jornal quando constatou não apenas que Lula sobrevivia à crise manipulada pelo jornal, como saía mais forte e se consolidava como o mais importante estadista brasileiro das últimas décadas, relegando a FHC a um lugar de mandatário fracassado. O jornal perdeu o rumo e passou a atuar de forma cada vez mais partidária, perdendo credibilidade e tiragem ano a ano, até chegar à assunção, por parte de uma executiva da empresa, de que são um partido, confissão que não requer comprovações posteriores. Os empregados do jornal, incluídos todos os jornalistas, ficam assim catalogados como militantes de um partido (tucano, óbvio) político, perdendo a eventual inocência que podiam ainda ter. Cada edição do jornal, cada coluna, cada notícia, cada pesquisa cada editorial, ganharam um sentido novo: orientação política para a (debilitada, conforme confissão da executiva) oposição.

Assim, o jornal menos ainda poderia dizer a verdade. Já nunca confessou a verdade sobre a conclamação aberta à ditadura e o apoio ao golpe militar em 1964 – o regime mais antidemocrático que o país já teve -, do que nunca fez uma autocrítica. Menos ainda da empresa ter emprestado seus carros para operações dos órgãos repressivos do regime de terror que a ditadura tinha imposto, para atuar contra opositores. Foi assim acumulando um passado nebuloso, a que acrescentou um presente vergonhoso.

Episódios como o da “ditabranda”, da ficha falsa da Dilma, da acusação de que o governo teria “matado” (sic) os passageiros do avião da TAM, o vergonhoso artigo de mais um ex-esquerdista que o jornal se utiliza contra a esquerda, com baixezas típicas de um renegado, contra o Lula, a manipulação de pesquisas, o silêncio sobre pesquisas que contrariam as suas (os leitores não conhecem até hoje, a pesquisa da Vox Populi, que contraria a da FSP que, como disse um colunista da própria empresa, era o oxigênio que o candidato do jornal precisava, caso contrário o lançamento da sua candidatura seria “um funeral” (sic). Tudo mostra o rabo preso do jornal com as elites decadentes do país, com o epicentro em São Paulo, que lutam desesperadamente para tentar reaver a apropriação do governo e do Estado brasileiros.

Esse desespero e as mentiras do jornal são tanto maiores, quanto mais se aprofunda a diminuição de tiragem e a crise econômica do jornal, que precisa de um presidente que tenha laços carnais com a empresa e teria dificuldades para obter apoios de um governo cuja candidata é a atacada frontalmente todos os dias pelo jornal.

Por isso a FOLHA MENTE, MENTE, MENTE, DESESPERADAMENTE. Mentirá no fim de semana com nova pesquisa, em que tratará de rebater, com cifras manipuladas – por exemplo, como sempre faz, dando um peso desproporcional a São Paulo em relação aos outros estados -, a irresistível ascensão de Dilma, que tratará de esconder até onde possa e demonstrar que o pífio lançamento de Serra o teria catapultado às alturas. Ou bastaria manter a seu candidato na frente, para fortalecer as posições do partido que dirigem.

Mas quem acredita na isenção de uma pesquisa da Databranda, depois de tudo o que jornal fez, faz e fará, disse, diz e dirá, como partido assumido de oposição? Ninguem mais crê na empresa da família Frias, só mesmo os jornalistas-militantes que vivem dos seus salários e os membros da oposição, com a água pelo pescoço, tentando passar a idéia de que ainda poderiam ganhar a eleição.

Alertemos a todos, sobre essa próxima e as próximas mentiras da Folha, partido da oposição, partido das elites paulistas, partido da reação conservadora que quer voltar ao poder no Brasil, para mantê-lo como um país injusto, desigual, que exclui à maioria da sua população e foi governado para um terço e não para os 190 milhoes de habitante.

Por isso a FOLHA MENTE, MENTE, MENTE, DESESPERADAMENTE.

Para outros texto do autor navegue na página da Agência Carta Maior

Conceito de crônica, para 8A

Faz tempo que estou devendo material para a 8A aqui no Linguonautas . Como participaremos das Olimpíadas de Língua Portuguesa, nada melhor que falar da crônica, gênero de texto no qual estão inscritas as oitavas séries.
Reproduzimos aqui o conceito de crônica que encontramos na página Educa Terra:

A crônica é o único gênero literário produzido essencialmente para ser vinculado na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem.

Em regra geral, a crônica é um comentário leve e breve sobre algum fato do cotidiano. Algo para ser lido enquanto se toma o café da manhã, na feliz expressão de Fernando Sabino. O comentário pode ser poético ou irônico mas o seu motivo, na maioria dos casos, é o fato miúdo: a notícia em quem ninguém prestou atenção, o acontecimento insignificante, a cena corriqueira. Nessas trivialidades, o cronista surpreende a beleza, a comicidade, os aspectos singulares. O tom, como acentua Antonio Candido é o de "uma conversa aparentemente banal".

Indico também a leitura de crônicas do escritor Moacyr Scliar (aqui), para que possamos bater um papo em sala de aula.
Bem vinda 8A!


sábado, 10 de abril de 2010

A atualidade de Machado de Assis para 3AB


Galera,
navegando pelas ondas virtuais encontrei uma entrevista com o ensaísta e estudioso de literatura brasileira, professor Mauro Rosso. Seus comentário sobre a obra machadiana e, particularmente, os cntos estão na página folhablu.com.br. Visitem, certamente algumas declarações podem ser usadas na resenha e no seminário.
Outra curiosidade é que há diversos vídeos no youtube adaptados a partir da obra machadiana. Veja o resultado após digitar O espelho, pode-se encontrar excelentes trabalhos e experimentos toscos, mas podem ajudar na análise dos contos. Particular atenção para a filagem de "O espelho" dividida em 4 partes, vale a pena. Lembrem-se, nenhum vídeo substitui a leitura porque são meios de expressão diferentes e nossa análise é baseada no texto.
Por último, assistam o vídeo Rio de Janeiro, século XIX que ajudará na contextualização histórica de todos os contos.
Um abraço do Prof.

Texto sobre marcador de turno para 1ABCD


Meninos e meninas,
esse post é específico para os grupos que estão pesquisando marcadores de turno na fala da língua portuguesa brasileira.
Garimpando na internet, encontrei um artigo, de pesquisadoras da USP, que exige leitura atenta acompanhada de um dicionário. Algumas dúvidas que surgirão podem ser sanadas com a releitura do capítulo sobre "Variação Linguística" livro adotado por nós em classe.
O texto Estratégias de manutenção de turno, traz alguns conceitos já explicados em sala e é uma pesquisa sobre o "né" na fala de paulistas. Leiam, tragam os questionamentos para sala de aula para que possamos usar os conceitos no seminário.
Como exemplo do uso do "né", anexei um vídeo onde o cantor Carlos Pitty é entrevistado na rádio Onda Sul, de Beltrão PR. Nosso interesse está nos dois primeiros minutos de diálogo entre entrevistador e entrevistado.
Um abraço do Prof.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Tópicos de gramática formal para 1ABCD

Galera,
para uxilía-los nas pesquisas reuni, neste post, algumas dicas encontradas na internet. Os links darão acesso aos conceitos que temos tratado em sala de aula, sob o ponto de vista da gramática normativa. Serão uma ajuda e tanto para completar as ideias que temos trocado.

Concordância verbal
Plural (concordância nominal)
Colocação pronominal

Em breve postarei textos sobre o português falado.

sábado, 3 de abril de 2010

Variação linguística para 1ABCD

Galera,
encontrei mais um pequeno filme sobre variação linguística. Assistam e o usem como inspiração em suas entrevistas. O vídeo Variação Linguística foi feito por estudantes da Universidade de Brasília.
Um abraço do Prof.